Para ler o texto completo: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/exercicios-sao-alternativa-aos-antidepressivos-343554.shtml
Postado por: Talita.
Para ler o texto completo: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/exercicios-sao-alternativa-aos-antidepressivos-343554.shtml
Postado por: Talita.
Insulina e Glucagon:
A insulina é um hormônio produzido pelas células beta das ilhotas de Langerham no pâncreas e é um indicador do aumento da glicemia no plasma.
A endorfina é também um dos hormônios liberados pela glândula hipófise. Ela é responsável no atleta por amenizar as sensações de dor causadas por treinamentos intensos e lesivos e é também por causar um sentimento de euforia pós atividade física. Porém vale ressaltar que este sentimento de euforia ocorre em atletas, ou seja, em pessoas que tem a atividade física como algo regular em suas vidas, não esporádico. Pessoas consideradas sedentárias não sofrerão esta mesma ação das endorfinas, mas caso passem a praticar exercícios físicos elas passarão a este estágio a partir da terceira semana de atividade regular (podendo variar para cada indivíduo).
É sabido que a prática de exercícios físicos é normalmente benéfica a saúde dos indivíduos. Ela pode ser um fator agente na diminuição do risco de doenças cardiovasculares, auxiliar no tratamento de diabetes, diminuir a obesidade levando o indivíduo a atingir o peso ideal para o perfeito funcionamento de seu organismo, além de reduzir significativamente, quando não completamente as doenças conseqüentes da obesidade, dentre outros benefícios.
Por último, temos a produção de radicais favorecida pelos íons ferro e cobre. Quando se pratica exercícios físicos intensos, o corpo entra em uma acidose metabólica. Mas o que seria esta acidose metabólica? Este fenômeno é causado porque quando a pessoa está praticando o exercício intenso, a glicose sanguínea diminui, fazendo com que o corpo produza glucagon. O glucagon vai induzir a metabolização de lipídeos e de proteínas. Os lipídeos serão transformados em ácidos graxos e depois em corpos cetônicos. Como os corpos cetônicos têm um caráter levemente ácido, eles diminuirão o pH sanguíneo, causando assim a acidose metabólica. A acidose metabólica fará com que o ferro da hemoglobina seja liberado. Esse ferro, junto com o cobre, poderá promover a reação de Fenton, que transformará a molécula de peróxido de hidrogênio no radical hidroxila.
Alguns estudos mostram que uma maior produção de radicais livres no organismo,quando se pratica exercícios físicos, está mais relacionada ao estado de exaustão que a pessoa adquire ao praticar este exercício do ao próprio exercício realizado.
Gráfico 2
Para terminar, não devemos nos preocupar tanto com esta imensa formação de radicais livres produzidos no nosso organismo durante a atividade física intensa, pois o nosso corpo utiliza estes radicais para se proteger de microorganismos invasores, como bactérias.
Postado por: Paula
Para o treinamento ser bem sucedido deve ser suficientemente intenso para provocar a quebra da homeostase, ou suja, o equilíbrio, e provocar a super compensação para que haja uma melhora no desempenho físico. Quando a intensidade, a duração e a carga de trabalho diário dos exercícios são apropriadas, ocorrem adaptações fisiológicas positiva, como hiprtrofia, definição aumento do condicionamento físico, entre outros resultados esperados. Todavia, condições de estresse excessivo induzido pela auta intensidade de exercício físico podem provocar efeitos indesejáveis, tais como:
- lesões;
- fraqueza muscular;
- mudanças hormonais;
- alterações no humor;
- depressão psicológica e
- problemas nutricionais (como diminuição do apetite e diarréia).
Os atletas, na tentativa de alcançar altos níveis de desempenho com o treinamento podem ser levados ao treino excessivo, e freqüentemente exibir sinais e sintomas do super-treinamento. Dentre esses sinais estão inclusos (no painel)
Entre os efeitos citados, observa-se também uma variação hormonal, como a ativação das citosinas, um hormônio relacionado com o sistema imunológico, a diminuição de hormônios anabólicos, a testosterona, por exemplo, e o aumento de hormônio catabólico, como o cortisol.
Embora não exista indicação de que o supertreinamento cause danos irreversíveis ao atleta, o risco de lesão, doenças ou a retirada prematura do esporte é aumentado. Para o controle desses fatores é necessário que o atleta repouse ou mantenha um treinamento reduzido durante algumas semanas ou meses para que se obtenha uma completa recuperação física e mental do atleta.
Postado por: Talita.
Durante o exercício as células necessitam de mais oxigênio e para suprir essa demanda, o indivíduo precisa enviar mais sangue para os tecidos. À medida que você começa a se exercitar, os nervos simpáticos estimulam o coração a bater mais forte e mais rápido; a freqüência cardíaca pode triplicar. A estimulação das veias pelos nervos simpáticos faz com que elas se constrinjam.
Com o treino, o organismo acaba sofrendo ajustes cardiovasculares, com o fim de preparar o organismo para o exercício.
Estes ajustes são:
- aumento do volume sistólico, aumentando o débito cardíaco;
- aumento do número de capilares;
- aumento do número de utilizadas no ciclo do ácido cítrico;
- aumento do número de mitocôndrias;
- aumento da concentração de enzimas.
O atleta não pode simplesmente aumentar a freqüência cardíaca, pois isso faria com que o tempo de enchimento do ventrículo diminuísse, provocando redução do volume de sangue que o coração expele em cada batimento (volume sistólico) e, conseqüentemente do débito cardíaco.
Portanto, ele deve treinar para que o volume sistólico aumente. Com o aumento do volume sistólico, há o aumento do débito cardíaco e não há mais a necessidade de aumentar exageradamente a freqüência cardíaca para bombear mais sangue por minuto.
O aumento do número de capilares faz com que haja melhor perfusão de sangue no tecido. Assim, todas as células receberem uma quantidade maior de sangue contendo O2 e glicose para a obtenção de energia.
Com o aumento do número de mitocôndrias, e da concentração de enzimas do ciclo do ácido cítrico (Krebs), há o aumento da produção de ATP necessário para promover, entre outras coisas, a contração muscular.
A Frequência cardíaca
A freqüência cardíaca chega ao seu máximo quando a intensidade de contração é mais intensa e há uma diminuição do volume sistólico e também quando há aumento do débito cardíaco. Em atletas bem treinados, o volume dos ventrículos está acima do normal o que leva a uma diminuição da freqüência cardíaca de repouso.
Fontes: http://esporte.hsw.uol.com.br/exercicio-fisico9.htm;
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2002/exec/ajustescardio.htm
- Falar do sistema cardiovascular dos atletas nos lembra um assunto muito discutido: o coração de atleta. Para quem se interessar no assunto, leia um artigo sobre ele clicando aqui.
Desculpe o excesso de informações! Mas para saber um pouco de exercício é essencial ter noção sobre essas adaptações do nosso corpo, além disso, a título de conhecimento, é bem interessante, não é mesmo?
Qualquer dúvida, já sabem: comentário!
Postado por: Giovanna.